segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Coisas que o 3310 faz e o iPhone nem sonha fazer


Enviaram-me esta bela imagem que compara o melhor telemóvel que alguma vez tive com uma espécie de coisa grande, supostamente bonita e que deveria (esperemos bem que não) passar a ser padrão neste tipo de dispositivos e tornar todos os outros obsoletos...

Para além dos pontos "apontados" - digamos assim - de referir algumas coisas que o 3310 fazia (e ainda vai fazendo com brio, competência e simplicidade) e que o iphone apenas pode sonhar vir a ter:

  • Capas removíveis - pode parecer "parolice" mas quando se risca um iphone faz-se o quê? Vai-se a um pintor de automóveis? Ou para evitar esse tipo de acidentes, deixa-se o "bicho" em casa fechado num cofre e anda-se com um 3310 no bolso para telefonar?
  • Bateria removível - nesta têm de concordar que é essencial e não se trata de um simples pormenor. É ponto assente que uma bateria tem uma vida limitada e se vamos para algum lado onde previsivelmente não haverá electricidade, levar uma ou duas baterias suplentes vai dar jeito... principalmente se se puserem a ver filmes no vosso iCoiso...
  • Tamanho pocket Friendly - que é como quem diz: dá-para-meter-no-bolso-sem-que-pareça-que-tenho-uma-paralisia-qualquer-na-perna-por-causa-do-modo-parvo-como-ando-fruto-daquilo-que-carrego-no-bolso. Lembro-me de começarem a chamar o meu 3310 de tijolo quando outros modelos mais pequenos surgiram... devem ser os que carregam agora com uma ardósia no bolso.
  • Fiabilidade a toda a prova - quedas, pequenas molhas, dedadas... quase todo o tipo de abuso era permitido ao 3310... experimentem num iNaometoques
Se se lembrarem de mais coisas que o 3310 fazia e o iPhodasse não, deixem nos comentários e será aqui adicionado ;)

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Devem fumar pouco devem...

Apesar do título não vou falar de política (nem de políticos), nem de outras decisões que nos afectam no dia-a-dia e que nos sacam sempre os últimos tostões do bolso.

Não, é um assunto um bocado mais light mas que me mereceu alguma reflexão -ou como dirão alguns, do tempo que tenho disponível para não fazer nada- e que gostaria de muy generosamente partilhar convosco...

Imaginem que queriam comprar 1 vinho para uma ocasião especial (ou para outra qualquer), de certeza que não iam escolher um que se chamasse "Carrascão" ou "Água tingida de vermelho" assim como ninguém (no seu perfeito juízo) alguma vez ponderaria comprar um carro (fosse de que marca fosse) cujo o modelo se chamasse "Desastre Iminente" ou "Assassino" ou "Caixão Rolante"...

Por muito que o nome correspondesse efectivamente à qualidade (ou falta dela) do produto, parece-me boa prática comercial e de marketing "maquilhar" os defeitos com nomes pomposos, coisas que entrem pelo ouvido e nos façam parecer melhores pessoas só por dizermos que comprámos isto e aquilo e aqueloutro cujo nome evoca logo heróis do passado e cavalgadas épicas rumo ao sucesso...

Nesta altura, já devem vocês (sim, porque sei que são pelo menos 2 os leitores deste espaço) estar a pensar que nunca mais desenvolvo e a imaginarem que tipo de... coisa... é que despertou tamanho interesse...

Bem, digamos que uma passagem pelo Continente ou Modelo, na área de produtos de higiene bastou...

Depois de tudo o que disse acima, e que parece ser, digamos no mínimo lógico, alguma pessoa, minimamente ciente das suas acções, iria confiar numa marca de preservativos cujo nome é:

... tan tan tan tan...

Family

Sim, leram bem... existe, pelo menos nas lojas mencionadas, à venda caixas de preservativos cuja a marca é Family...

Se bem me lembro, uma das principais ideias por detrás do uso do preservativo é exactamente a não constituição de família... (para os mais desatentos Family é em inglês o equivalente a Família em 'tuguês)... já agora podiam ter-lhe chamado Sífilis ou AIDS, que ia dar ao mesmo...

Face a isto posso concluir algumas coisas:

  1. O gajo que se lembrou do nome era um estagiário com sentido de humor e o chefe de marketing uma grande besta que nem olhou para o documento que assinou...
  2. O nome reflecte a qualidade do produto e nesse caso é melhor ficar afastado dele...
  3. Os gajos são uns visionários e inventaram o conceito de preservativo familiar, no sentido em que é deixado em casa num local acessível a todos, para que pais, avós e filhos possam ter sempre um (ou mais consoante a idade e vontade) disponível sempre que necessário... já estou mesmo a ver o filho a sair de casa e a dirigir-se ao armário dos "doces" para ir "seguro" para a noite e descobrir que a "mana" já levou os sabores que ele mais gosta (se bem que é duvidoso o gajo "gostar" mais de um pêssego do que de morango, mas isso são contas de outro rosário) e desatar a fazer queixinhas à mãe ou ao papá...

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Engenharias...

Regra geral não faço disto (colocar aqui coisas que recebo por mail) a menos que ache mesmo piada... o que em 99% dos casos não acontece, mas aqui vai então, não sabendo se é verdade ou apenas mais um "Mito Urbano":

Argumentação de um 'engenheiro' português que foi apanhado a 250
Km/h numa estrada onde o limite era de 70 Km/h.

Ex.mo Sr. Dr. Juiz,
Meritíssimo:
Confirmo que vi na estrada a marca de 70 em números negros inscritos num
círculo vermelho, sem qualquer informação de unidades.
Ora, como sabe, a Lei de 4 de Julho de 1837 torna obrigatório em Portugal o
sistema métrico, e o Decreto 65-501 de 3 de Maio de 1961, modificado de
acordo com as directivas europeias, define, como unidade DE BASE LEGAL, as
unidades do Sistema Internacional, SI. Poderá confirmar tudo no site do
Governo.
Ora, no sistema SI, a unidade de comprimento é o 'Metro', e a unidade de
Tempo é o 'Segundo'. Torna-se portanto evidente que a unidade de Velocidade
é o 'Metro por Segundo'. Não me passaria pela cabeça que um Ministério
aplicasse uma unidade diferente infringindo as leis vigentes.
Assim sendo, os 70 Metros por Segundo correspondem, exactamente a 252 Km/h.
Ora a Polícia afirma que me cronometrou a 250 Km/h o que eu não contesto.
Circulava portanto 2 Km/h abaixo do limite permitido.
Esperando a aceitação dos meus argumentos, de V. Exa..

António Nogueira
(Engº Civil, IST)

*NOTA: O ENGENHEIRO NÃO FOI CONDENADO*

Estão quase a voltar...

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Farol



O que será pior?

Desistir de pé, mas sem lutar, por parecer impossível...

ou

insistir em lutar pelo impossível até cair...

e magoando-se mais ainda?


Noutras alturas da minha vida saberia qual escolher, seria fácil...

quase sempre foi...

uma onda maior nunca foi problema, dá-se um passo atrás e ela já não nos rebenta em cima...

mas...

e se me apetecer mergulhar?

descobrir o outro lado do mar...

será um outro Mundo ou apenas mais uma e outra, e outra...

milhentas ondas sucessivas que apenas me quererão derrubar?

Ninguém se aventura mar adentro sem embarcação...

serão todos eles cobardes?

Ou será porque sabem que apenas a vontade de chegar não é suficiente para ultrapassar a tempestade...

Preciso então de uma embarcação...

preciso ainda de saber que rumo tomar...

mas mais do que tudo...

preciso de um farol que me ilumine...

e se ele estiver do outro lado da onda como poderei alguma vez vê-lo?

Voltamos à mesma pergunta, às mesmas dúvidas...

mas com uma única certeza...

raras vezes senti que valia a pena não desistir...

e é isso que ainda me faz querer levantar a cabeça...

onda após onda...

até ver alguma luz...

ou um mar infinito de ondas sucessivas que me esgotem...

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Estado de Espírito

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Fallen

Como não há fome que não dê em fartura, mais uma posta e mais um tubo.

Para muitos não terá nada de especial, mas para quem vir com olhos de "ver" perceberá que é muito mais profundo do que aquilo que aparenta.

Não é apenas algo que cai do céu, mas sim uma metáfora para algo de inevitável mas que não tem de ser necessariamente mau... e mais não digo, deixem a vossa opinião como comentário e eu direi qual a minha também ;)


Fallen - These bloopers are hilarious

Disney Copy/Paste

Mais uma descoberta interessante acerca da Disney, parece que o pessoal da animação gosta de aproveitar trabalho feito e acha que os putos nunca vão dar por isso... ERRADO!

Aparentemente, alguém com tempo a mais (e existem tantos assim) andou a ver os clássicos da Disney e descobriu pequenas grandes semelhanças entre algumas cenas.

Mas o melhor mesmo é apreciar o tubo e ficar atento da próxima vez que virem um filme feito por aquelas bandas...

Apanhado da situação

Após umas curtas e merecidas(???) férias - ou algo parecido com umas férias - acho que estou de volta e posso voltar a animar e entreter o pessoal que por aqui ainda vai passando.

A verdade é que foram uns dias bons, umas noites melhores ainda, e tive ainda algum tempo para reflectir, ponderar e (tentar) decidir e corrigir alguns aspectos da minha vida.

Não consegui fazer tudo aquilo a que me propunha, mas deu para visitar todos os bailaricos aqui em redor - bem, na verdade foram mais os bares - divertir-me com os meus amigos de sempre e com um grupo novo que muito me orgulho de ter conhecido e espero continuar a manter.
Consequência disso, e da cerveja ingerida pela calada da noite, não houve tempo para muito mais... pensamentos filosóficos ficam para mais tarde, aspectos técnicos sobre o sentido da vida também e o resto logo se vê.

O que interessa é que têm sido tempos muito bons e há já muito tempo que não tinha uma série de eventos de tão elevado interesse num tão curto espaço de tempo.

Obrigado a todos e... amanhã há mais!

...