terça-feira, 22 de julho de 2008

Reflexões de papo ao sol


Nestas últimas 2 semanas tenho ido amiúde (palavra que se estreia finalmente neste blog depois de duzentos e tal posts) à praia e tenho visto algumas coisas que me deixam... a pensar em coisas que acho que devo escrever...

1- Há menos gente na praia, os exames, os preços dos combustíveis, a conjuntura internacional, e o arquivamento do caso Maddie (alguém esperava mesmo outro resultado?) não explicam tudo porque afinal de contas o verão só agora realmente começou e os "praieiros" deviam estar todos cheios de saudades da areia na virilha e deitadinhos a torrar ao sol por esta altura... tenho para mim que a culpa é do Socras outra vez...

2- O mar está pior do que nos outros anos, mais frio e mau como as cobras... tomar banho esquece, molhar os pés já é sacrificio quanto baste... o governo deveria intervir, se têm tempo para andar a chatear os vendedores de bolas de berlim, bolacha americana e outros acepipes próprios da praia (tais como relógios e óculos de sol dos marroquinos) também deve ter para nos proporcionar férias nas praias locais, já que é quase impossível de ir para destinos mais propícios a outros mergulhos... Socras you did it again...

3- A Bandeira Azul obriga que seja proíbida a existência de edifícios com materiais outros que não madeira.
De acordo que a praia até pode ficar mais bonita, mas se em vez de 3 bares concessionados se passa a ter apenas 1, situado numa das pontas da praia, sem chuveiros para "tirar o sal", onde é preciso pedir a chave para se usar o WC, e que é o único ponto onde se podem alugar barracas e comprar gelados sem ter de sair da praia... deixando todo o resto do areal sem esse tipo de valências parece-me, vá-lá... que sabe a pouco... e sim, eu sei que existe a biblioteca de praia, com WC e chuveiros, mas não é de modo algum suficiente para aquilo que a praia merece.

Outra coisa engraçada... que diriam os srs da bandeira se vissem que o material dos nadadores salvadores está guardado num contentor metálico... em cima do areal?

Blogger em part-time

Quero pedir desculpa a eventuais frequentadores deste belíssimo blog que se sintam defraudados nas suas expectativas por não encontrarem as novidades que merecem, mas a verdade é que estou um regime de semi-férias para além de esta não ser uma das fases mais inspiradoras da minha vida.

Nada de grave, não se preocupem... ou rejubilem...

De vez-em-quando acontece passar por fases assim, de quando-em-vez isso passa e fico inspirado para coisas mais criativas.

De modos que, prontos, é isto e tal... não quero dizer que não vá escrever ou encontrar nada de digno de destaque por essa internet a fora, mas se virem menos movimentações por aqui do que vem sendo habitual, pelo menos já sabem porquê.

abraços e broas de mel!

terça-feira, 15 de julho de 2008

Choque... tecnológico

Como é que é possível?

Com tanto cientista a estudar meios de colocar coisas em coisos, e tretas que fazem merda ou trampa conforme o botão que se escolha...

Com tanto arquitecto a desenhar edifícios parecidos com abóboras ou com a boca da Manuela Moura Guedes ou com o raio que os parta...

Com engenheiros de materiais, preocupados em tornar as construções mais orgânicas, ergonómicas e astronómicamente caras...

Tanto gajo a não fazer puto porque a maior parte das coisas é feita pelos seus estagiários...

E não há um fdp[1] que consiga fazer um piso, um carrinho de compras ou um conjunto das duas coisas que não provoque choques de electricidade estática de cada vez que toco nas partes de metal do carrinho quando ando às compras num super/hiper/mini?

Olha que "erga-se"... pqp[2] pá!

Eu sei que estamos no País do Choque Tecnológico, mas nem tudo pode ser culpa do "Socras"!!!







[1] Filho-da-puta
[2] Puta-que-pariu

sexta-feira, 11 de julho de 2008

In sónia(s)

Não, não encontrei nenhuma Sónia que me deixasse in"trar", nem tão pouco quero abrir um bar por franchising em Sónia, nada disso. Para saciar desde já a vossa curiosidade, vou só dizer que este post foi "esboçado" a papel e caneta, estando eu deitado na minha caminha e sem que houvesse meio de chegar o Zé Pestana. Como já tinha percorrido a Maxmen deste mês duma ponta à outra e estava sem paciência para ler (reler neste caso) "Os Maias", decidi então rabiscar umas ideias que me têm surgido e que (invariávelmente) esqueço e não tenho postado. Além disso, para além de trabalhos, defesas de trabalhos e exames, houve ainda acontecimentos - uns bastantes melhores do que outros, diga-se - que fizeram com que não pudesse, não conseguisse ou simplesmente não me apetecesse escrever nem fazer a ponta de um corno.

"J'ai le cafard" como diriam os Franceses.

- Expressão foleira. Dirão uns, eu diria simplesmente que é estranha no sentido em que traduzido à letra daria qualquer coisa como "Tenho a barata" ou "Estou com a barata" e aquilo que quer exprimir é o facto de estarmos aborrecidos, no sentido de não nos apetecer fazer nada... perguiçar, digamos.

E a questão é: "Quem se vai lembrar de arranjar expressões assim?"

De certeza que lhe há-de "Faltar um parafuso" ou ter uma "grande pancada" ou uma "pancadinha triste", ou pior... "não joga com o baralho todo".

Esta última é realmente a razão de ter escrito este post... por aqui já podem ver que mente retorcida tenho... mas a verdade é que a ouvi à muito pouco tempo, e (re)achei-a tão desprovida de sentido e tão imensamente... parva, que achei que deveria dedicar-lhe algumas linhas, nem que fosse só para que o pessoal que aqui lesse isto não o repetisse à minha frente...

Mas voltamos à expressão... regra geral, quando se fala em baralho, lembramo-nos logo de jogos de cartas, jogos esses jogados com várias pessoas e em que as cartas são distribuídas pelos vários jogadores. Se houvesse um a jogar com o baralho todo, o jogo não teria grande sentido pois não?
À partida já se saberia quem iria ganhar... sim, mesmo no "40 apanha", quem não tem o baralho perde!

Reparem que até num coisa estúpida como o Tarot (que me perdoem os crentes desta "ciência" e a Maya) são apenas viradas algumas das cartas porque senão não haveria grande lógica... se bem que já ache que não tem do modo como é feito agora... mas vocês percebem o quero dizer.

Isto leva-nos portanto ao -na minha humilde opinião- ao jogo mais conhecido, onde se joga com o baralho completo: o "Solitaire" (ou Paciência), jogo celebrizado e amplamente difundido com o Windows nos PC's de todo o mundo. Não são precisos sequer amigos ou adversários, podemos estar sozinhos, a qualquer hora, em qualquer lugar, tipo...

...como quando não se tem sono e apenas nos apetece "pastar a vaca"...

por isso...

vão-me desculpar, mas vou encerrar este post e ir "jogar com o baralho todo"!